terça-feira, 3 de maio de 2011

O Discurso do Rei


A proposta é escrever. Escrever sobre o que vejo, o que ouço, o que penso e até mesmo o oposto de tudo isto. Será na prática de sair de mim e vim para as letras, segundo o mito acadêmico, que a facilidade de produção nascerá. 
Este discurso do rei já havia chegado aos meus ouvidos de diferentes formas. Todas elas exaltando o filme e associando com os temas: transferência e relação terapeuta-paciente. E de fato para nós que estamos todos os dias mergulhados nesta seara é inevitável estas associações. Por mais que a proposta seja falar, não quero molhar o molhado. Pouco tenho a acrescentar do que já me foi dito, neste instante, penso em destacar a cena em que o "terapeuta" tem uma conversa íntima com sua esposa. É nesta conversa que ele diz estar com problema com um paciente e ela com um olhar de 'suspensão-suspeição' realiza ao meu ver um dos lados do tripé psicanalítico: a supervisão. É ela que na sua escuta flutuante lembra o marido que os sonhos e anseios partem não apenas do paciente, mas também dele e que ele deve estar atendo a isto.
É tarde e a gripe que hoje alarmou amanhã acordará mais forte.
Boa noite.

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